sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz ano novo sem desperdícios

Comida e desperdício
 
O segredo de uma boa alimentação está ao nosso alcance. Para chegar lá é preciso só ter a vontade de chegar lá e mudar,
 
para podermos garantir uma boa saúde e uma vida plena.
                                                                                                                        (Gerbardinger)
 
Festas de fim de ano. Comilança e os velhos rituais comensais. As tradições populares são coercitivas e criam na cabeça das pessoas um misto de medo de romper a regra e antigo costume. No natal deve-se comer peru e no ano novo, nada que cisque, assim como as aves. Resta para a festa do reveillon, a carne de porco, seja ela do jeito que for feita. O que não pode faltar mesmo no último dia do ano é a lentilha. Não conheço alguém que não coma lentilha nessa data e que atribua esse prato à prosperidade do ano que virá. Chamam popularmente de simpatia, sortilégio ou de magia. Pensando magicamente na lentilha para atrair a prosperidade, lembrei que as folhas de louro também seriam ideais para atrais prosperidade e riqueza. Mas porque a lentilha? Reza a lenda que, por ser um grão de formato achatado e arrendondado, assemelha-se às moedas. Além disso é um alimento muitíssimo antigo, parte integrante do cardápio dos povos do Oriente Médio, alimento citado no Velho Testamento em várias passagens. Foi trazido para cá pelos europeus, principalmente os italianos.
Tem baixíssima taxa de colesterol, rica em fibras e anti oxidantes, além de vitamina A,B, B2,C Cobre, Magnésio, Sódio, Potássio etc. De fácil preparo, cozimento mais rápido que o feijão ou outros grãos, tem sabor marcante e pode ser servida como sopa ou com menos caldo para comer com arroz. Cada brux@ tem seus rituais próprios e seu cardápio de fim de ano mas a lentinha, sem dúvida, a mais popular.
Costumes e tradições no cardápio festivo, o que me chama a atenção é a fartura que vira sinônimo de desperdício. Sempre sobra muita comida e sempre tem alguém que passa mal no dia seguinte, vitimado pelos excessos gastronômicos. Péssimo é iniciar o ano de ressaca, mal estar, digestão comprometida. É claro que sempre tem a velha desculpa: “o que sobrar vira almoço do dia seguinte” mas, mesmo no dia seguinte nunca come-se tudo e muita coisa vai para o lixo. O ideal seria uma ceia de ano novo auto sustentável, suficiente para bancar magicamente a prosperidade para o próximo ano e ao mesmo tempo não promover desperdício. Para isso, basta pensarmos racionalmente as quantidades que serão necessárias, a quantidade de pessoas e a variedade dos pratos. Quem sabe no próximo ano teremos mais tempo e disposição para programar melhor nossa mesa de comes? Enquanto isso, Feliz Ano Novo com muita prosperidade!

 
Seguem alguns sites que ajudarão a pensar nessas questões:
 

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